Projeto prevê uso de drones no combate a doenças e pragas no cultivo de tomate

 

Projeto prevê uso de drones no combate a doenças e pragas no cultivo de tomate

O projeto intitulado “VANTs e técnicas de visão computacional no diagnóstico de doenças na cultura do tomate” deu mais um passo no sentido de ampliar o conhecimento acerca do uso de novas tecnologias e técnicas para o enfrentamento de patógenos que ameaçam o cultivo de tomates industriais e de mesa. O projeto de pesquisa que prevê o uso de tecnologias inovadoras para o diagnóstico de doenças e pragas foi apresentado durante o II Encontro para a Inovação Rural: Vants e Técnicas de Visão Computacional no Diagnóstico de Doenças na Cultura de Tomate, realizado no dia 14 de outubro último na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A tecnologia descrita no projeto foi discutida com estudantes, pesquisadores, professores, extensionistas da Emater-GO e técnicos de empresas processadoras de tomate da região, participantes do evento: por meio da análise de imagens da área produtiva, registradas em uma câmera fotográfica acoplada a um Veículo Aéreo Não Tripulado-VANT (também conhecido como drone), poderão ser acessadas informações sobre o surgimento de doenças e pragas em tomateiro. Coordenado pela Emater-GO, o projeto conta com a participação de uma rede de instituições parceiras – Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Universidade Federal de Goiás/ Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig-UFG) e Universidade de Brasília (UnB).

A expectativa dos representantes dessas instituições no âmbito do projeto é que ao possibilitar ao produtor uma visão estratégica da área cultivada, o uso da tecnologia vai permitir a identificação da incidência de pragas que ameaçam a sua produção. Entre as vantagens do monitoramento, destaque para a detecção mais precoce das doenças, resultando em economia com defensivos e análises de laboratório.

Para a pesquisadora Alice Quezado, todas as entidades envolvidas nesse processo contabilizam ganhos, a exemplo da Embrapa Hortaliças. “Além de oportunizar o fortalecimento das parcerias interinstitucionais públicas, estaduais e federais, esse projeto representa o início – embora de maneira ainda preliminar – de ações de pesquisa em tecnologia de ponta”, observa a pesquisadora, que aponta outros aditivos, como “o reforço de atividades na cadeia do tomateiro, abrindo perspectivas interessantes para o desenvolvimento de tecnologias que auxiliem no monitoramento e diagnose das doenças”.

Fonte: Embrapa

 

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